No que consiste um processo psicoterapêutico? Qual o melhor para mim?
Numa primeira sessão, irá expor à terapeuta o seu motivo para marcação da consulta. Ser-lhe-ão colocadas algumas questões para melhor esclarecer aquilo que motivou o seu pedido de ajuda, indo ao fundo da questão e procurando estabelecer um diagnóstico inicial. Por vezes, são necessárias mais uma ou duas sessões para melhor esclarecer estas questões, sendo possível que lhe seja sugerida a realização de algumas provas de avaliação psicológica. Perante todos estes dados, será finalmente sugerido um determinado processo psicoterapêutico, com vista à melhoria do seu bem-estar.
O que é um contrato terapêutico?
O contrato terapêutico é o acordo que é estabelecido entre paciente e terapeuta, com vista à definição das condições do processo psicoterapêutico: número de sessões semanal, preço das sessões, horário, política de cancelamento, entre outras que surjam como relevantes.
Quanto tempo demoram as sessões?
As sessões demoram entre 45 e 50 minutos, com exceção da primeira sessão. Dependendo da complexidade do pedido, esta poder-se-á estender um pouco mais.
Se eu não puder comparecer, qual a política de cancelamentos?
A política de cancelamentos é discutida entre o sujeito e a terapeuta aquando do estabelecimento do contrato terapêutico, mas é normalmente solicitado que as sessões sejam canceladas com a antecedência mínima de 24 horas. Caso contrário, a sessão poderá ter de ser paga na sua totalidade.
Quanto tempo durará o meu acompanhamento?
O seu acompanhamento durará o tempo necessário para que se operem mudanças estáveis e duradouras, sendo impossível prever quando isso acontece. O sucesso do processo irá depender de uma série de fatores: da sua assiduidade e pontualidade, da relação estabelecida com o terapeuta, das condicionantes da realidade externa, entre outros. De qualquer forma, um processo de psicoterapia psicanalítica ou de psicanálise não se prevê breve, independentemente da problemática inicial.
Qual a política de confidencialidade relativamente às informações partilhadas nas sessões?
Tudo aquilo que for partilhado na sua sessão será absolutamente confidencial, aplicando-se isto também às sessões com crianças e adolescentes. É necessário que haja articulação com os pais ou tutores dos mesmos nestes casos, sendo, no entanto, da maior importância que não se quebre a confiança entre sujeito e terapeuta; aquilo que for importante ser partilhado será discutido entre ambos os membros do par terapêutico. A não manutenção desta regra apenas se verifica quando se considerar existir uma situação de perigo para si ou para terceiros que possa ameaçar a sua integridade física ou psíquica, sendo isto, no entanto, discutido previamente. Poderá ser necessário discutir o seu caso com outros colegas ou supervisores e, nestes casos, a sua identidade será ocultada.
Vou ter de tomar medicação?
Apenas os médicos psiquiatras poderão prescrever medicação. Caso a sua terapeuta sinta que a situação assim o justifica, poderá discutir consigo a necessidade de uma avaliação psiquiátrica, para que se equacionem os potenciais ganhos de uma medicação concomitantemente com o acompanhamento psicoterapêutico.
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